Dadaísmo

Considerado o mais radical e demolidor dos movimentos de vanguarda, o Dadaísmo se faz presente em 1916 a 1921 no cenário europeu, tendo Tristan Tzara como o seu mais importante defensor, no campo da literatura.

É o chapéu que faz o homem (1920) Max Ernst (1891-1976). A justaposição de objetos livremente associados serve de suporte a uma crítica irônica ao convencionalismo burguês e ao culto da aparência, explicitando nas paródias aos lugares-comuns e às frases feitas. O pintor escreve no canto inferior direito: "le style c' est le tailleur" (o estilo é o alfaiate). O pintor assimilou a irreverência ''dadá'' de Duchamp, Picabia e Tzara, transitando por diversas experiências das "vanguardas" de 1920 e 1930.
É o chapéu que faz o homem (1920) Max Ernst (1891-1976). A justaposição de objetos livremente associados serve de suporte a uma crítica irônica ao convencionalismo burguês e ao culto da aparência, explicitando nas paródias aos lugares-comuns e às frases feitas. O pintor escreve no canto inferior direito: “le style c’ est le tailleur” (o estilo é o alfaiate). O pintor assimilou a irreverência ”dadá” de Duchamp, Picabia e Tzara, transitando por diversas experiências das “vanguardas” de 1920 e 1930.

Para os dadaístas, a guerra desvendou a barbárie que se esconde por detrás da civilização burguesa ocidental, o que os incitou a desmarcar todos os valores ditos civilizados.

Utilizando o ilogismo, o nonsense, isto é, a recusa de qualquer sentido decodificado, e também um humor niilista, irracionalista, dinamitaram a cultura e a linguagem, sua expressão máxima, substituindo palavras por ruído e gritos inarticulados.

O movimento Dadá foi histórica e literalmente uma junção de três principais movimentos de vanguarda, na Europa. O Futurismo, Expressionismo e o Cubismo já se haviam definido quando surge o movimento.

Princípios propostos pelo Dadaísmo

  •  É uma tentativa de demolição.
  • Estabelece a extinção da lógica “dança dos impotentes da criação”
  • A abolição da memória, da arqueologia, dos profetas, do futuro
  • Exalta a liberdade total da criação: “Estamos contra todos os sistemas, mas sua ausência é o melhor sistema”
  • Declara que “arte não é coisa séria”
  • Busca cortar o nexo de ligação cm a realidade vital

Receita para fazer um poema dadaísta, de Tzara

Pegue um jornal.

Pegue a tesoura.

Escolha no jornal um artigo do tamanho que você deseja dar ao seu poema

Recorte o artigo

Recorte em seguida com atenção algumas palavras que formam esse artigo e meta-as num saco

Agite suavemente

Tire em seguida cada pedaço, um após o outro

Copie conscienciosamente na ordem em que elas são tiradas do saco

O poema se parecerá com você

E ei-lo um escritor infinitamente original e de uma sensibilidade graciosa, ainda que incompreendido do púbico.

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